De acordo com os números, houve um aumento modesto no número de compradores, mas os volumes por pedido dispararam. Em Washington, os consumidores gastaram em média US$ 33,70 por compra, alta de 22% em relação à semana anterior, informa a agência Bloomberg.
Na revendedora Leaflink, o aumento das vendas foi de 48% na comparação com a semana anterior, e a empresa teve que correr para regularizar os estoques após um fim de semana movimentado. Na loja on-line Weedmaps, o aumento no número de pedidos foi de 350%.
Mas aparentemente, os consumidores estavam mais focados nos itens comestíveis, em vez dos produtos para fumo, talvez pela preocupação com os efeitos do novo coronavírus sobre o sistema respiratório. Os pedidos de itens comestíveis subiram 18%, enquanto o de flores da planta caíram 21%, segundo a Weedmaps.
Apesar do aumento repentino das vendas, o futuro do mercado é de incerteza. Em algumas cidades, como Nova York, Nevada, São Francisco e Los Angeles, os dispensários de cannabis, que oferecem a planta para uso medicinal, foram classificados como serviços essenciais e, dessa forma, podem continuar operando mesmo com a imposição da quarentena. Mas as lojas que oferecem produtos para uso recreativo não devem receber essa classificação.
Bill Kirk, por outro lado,
— O vício de escolha quando se está sozinho é a maconha. O vício de escolha para grupos é o álcool — disse Kirk. — Isso não resolve as questões de mercados de capitais que algumas companhias enfrentam, mas soluciona o problema de inventário. Com as lojas fechando e a demanda crescendo, os estoques parados estão encontrando um caminho.