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Grupo Colombo entra com recuperação judicial de quase R$ 2 bi em Cuiabá


Grupo Colombo entra com pedido de recuperação judicial, nesta terça-feira (4). A redação do Jornal Página do Estado teve acesso à petição inicial e verificou que as dívidas aproximam a dois bilhões de reais de diversos fornecedores, e o pedido formulado pela corporação deverá ser processado pela Comarca de Cuiabá.
A rede de moda masculina Colombo está a mais de 100 anos atuando no mercado. O grupo começou a investir fortemente em 2014, onde alcançou 434 lojas em todo o país. Chegou a receber investimento do Fundo Gávea entre os anos de 2011 e 2015. Nessa época foram realizados muitos investimento financeiros, adoção de medidas administrativas como a contratação de executivos, a abertura de lojas e a expansão do quadro de funcionários.
Ainda que a sua posição teve um grande destaque no mercado, a empresa não resistiu a severa crise econômica que assolou o Brasil. Além disso, repentinamente parou de receber investimento do Fundo Gávea, no qual retirou 300 milhões de linhas de crédito, entrando em um nível de indevidamente insustentável. Atualmente o grupo possui 140 lojas em funcionamento, menos da metade que no ano de 2014.
Desde o ano de 2016 até o segundo semestre de 2018 o Grupo Colombo esteve sob a gestão do Banco Brasil Plural. No qual, as principais instituições financeiras impuseram a troca de gestão que aderia ao plano de recuperação extrajudicial. Nesse caso, foram nomeados executivos do Banco Brasil Plural para gestores do Grupo Colombo. E por conta dessa situação o centro decisório do grupo foi transferido momentaneamente de Cuiabá para São Paulo.
Com base nisso, a rede Colombo tentou uma solução no final do ano de 2018, adotando medidas que visavam mudanças no cenário econômico-financeiro da empresa. Umas das providências tomadas foram a redução no quadro de funcionários e terceirizados; o retorno da sede operacional para Cuiabá e o ingresso de um novo diretor administrativo. Essas ações foram aplicadas pelo o acionista Álvaro Jabur Maluf Junior, que reassumiu o comando da companhia na mesma época .
Portanto, a tramitação do processo administrativo de reajuste empresarial durante o ano de 2016 até o final de 2018, foi realizada em São Paulo, visto que a sede era lá. Desta maneira, após a volta para o município de origem ficou claro que não há motivo para que o processamento do pedido ocorra em outro local.
O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), entende que diante da identidade de sócios, aportes bancários recíprocos, credores e mesmo administrador das empresas agravadas, evidencia-se a existência de grupo econômico de fato. O que autoriza o processamento da recuperação judicial em litisconsórcio ativo. No entanto, o grupo precisa comprovar o exercício de atividade empresarial de forma regular nos dois anos anteriores ao pedido.


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