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Prefeitura de Cuiabá recebe nota 4 e situação fiscal é considerada fraca


A situação fiscal da Prefeitura de Cuiabá recebeu nota 4 em um estudo realizado pela Tendências Consultoria Integrada, cujas pontuações vão de 0 (pior) a 10 (melhor). O estudo avaliou todas as capitais brasileiras e a mato-grossense aparece com a sexta pior pontuação, considerada “fraca”.
Um estudo realizado pela Tendências Consultoria Integrada em todas capitais do Brasil, avaliou com nota quatro a situação fiscal da Prefeitura de Cuiabá, sendo que a nota 10 é a melhor nota. A capital mato-grossense aparece com a sexta pior pontuação, considerada “fraca”.
No ranking, Cuiabá está à frente apenas de Macapá e Maceió, que não tem notas disponíveis; Rio de Janeiro, que recebeu avaliação 2,1; Natal, com nota 2,45 e Florianópolis, que obteve 3,32.
O estudo é relativo aos anos de 2017 a 2019 e é baseado em informações contábeis enviados pelos próprios municípios ao Tesouro Nacional.
Para medir a nota de saúde fiscal e financeira dos entes, são levados em consideração seis indicadores e cada um deles possui um peso diferente para a média final. São eles: endividamento (20%), poupança corrente (25%), liquidez (25%), resultado primário (15%), despesa com pessoal e encargos sociais (10%) e investimentos (5%).
Pelos nossos números, era superavitário até 2016. Em 2017, já entrou no déficit. E é isso que jogou a nota pra baixo, por exemplo. Cuiabá pelas nossas contas, tem tido um movimento de piora da nota desde 2015 pra cá
O consultor Fabio Klein – um dos responsáveis pelo estudo – afirmou que a nota 4 obtida por Cuiabá é um “sinal de alerta” ao gestor.
“Essa é considerada uma nota fraca. A nota de corte – vamos dizer assim – que a gente considera que a situação começa a ficar de razoável para boa é 6. Então, abaixo desse número é uma situação complicada. Cuiabá ficou exatamente com nota 4, que é uma situação bastante complicada”, disse.
“Quando a gente olha quais são os indicadores piores de Cuiabá, vemos a poupança corrente (que é a relação de quanto às despesas representam na receita) e o resultado primário (diferença entre receitas e despesas não financeiras). Quer dizer que Cuiabá tende a gerar déficits, operar em déficits primários, isso significa que não está poupando muita coisa de seus recursos”, emendou Klein.
Segundo ele, os indicadores das finanças da Capital mato-grossense tiveram uma piora desde 2015 e passaram a apresentar déficit a partir do ano de 2017.
“Pelos nossos números, era superavitário até 2016. Em 2017, já entrou no déficit. E é isso que jogou a nota pra baixo, por exemplo. Cuiabá pelas nossas contas, tem tido um movimento de piora da nota desde 2015 pra cá”, disse.
“Nos últimos anos Cuiabá não ficou muito longe dessa nota, esteve oscilando em torno de 4. Em 2016, por exemplo, a nota era 8,7. E depois houve uma piora. O que é, com certeza um sinal de alerta. O bom é que não está piorando, vamos dizer assim. Esta meio estável em torno de 4. Mas é ruim. O ideal seria que melhorasse”.
Com informações Midia News


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